ANAIS
Prof. Dr. phil. Antonio Alexandre Bispo
Maria mater Gratiae é uma antífona mariana da mais alta relevância para estudos culturais, em particular daqueles referentes á música sacra nas suas relações com a teologia, visões do mundo e filosofia. O texto da antífona vem sendo considerado sob diferentes aspectos, teológicos, da história eclesiástica, dos estudos comparados da religião, da música sacra, de estudos mariológicos e culturais em geral, em particular naqueles referentes à história e a procedimentos missionários.
A antífona é considerada em vasta literatura e registrada em grande número gravações, cantada e meditada em celebrações, na catequese, orada e refletida em encontros, tratada em simpósios, congressos, aulas e seminários. O seu texto expressa concepções e imagens que não podem deixar de ser consideradas em estudos antropológico-culturais e sócio-psicológicos. Diz respeito nada menos do qua concepções de Graça.
Maria mater gratiae foi uma das antífonas marianas consideradas com atenção em estudos e colóquios desenvolvidos em âmbito internacional a partir de 1975. Foi tratada com base em fontes levantadas em pesquisas no Brasil desde meados da década de 1960.
Os estudos deram sequência na Europa àqueles desenvolvidos no Brasil, no Centro de Pesquisas em Musicologia (ND) e na Faculdade de Música e Educação Musical do Instituto Musical de São Paulo. Inseriram-se em projeto que teve como escopo contribuir ao desenvolvimento de uma musicologia orientada segundo processos em contextos globas e, reciprocamente, estudos culturais conduzidos a partir da música. Esse projeto foi sediado Instituto de Musicologia da Universidade de Colonia e desenvolvido em cooperações com e musicólogos, pesquisadores culturais e teólogos.
Um dos marcos iniciais do projeto foi ciclo de estudos realizado em 1975 na cidade de Mannheim. Mannheim adquire especial relevância para estudos do século XVIII na história da música européia como centro musical marcado por extraordinário nível quslitativo da música instrumental e da prática orquestral da Côrte de Karl Theodor (1724-1799), Príncipe Eleitor do Palatinado, procurada entre outros por W. A. Mozart (1756-1791), por músicos e compositores que ali atuaram e cujas obras foram amplamente difundidas.
O apogeu da prática musical foi alcançado em época marcada pela presença dos Jesuítas. Com a transferência da residência dos Jesuítas de Heidelberg para Mannheim, em 1720, trambém os Jesuítas ali se estabeleceram. O Príncipe-Eleitor cedeu-lhes terreno para a construção da igreja e para o Colégio, edificado na ala ocidental do palácio. Essa presença dos Jesuítas, documentada em monumentos arquitetônicos de Mannheim, levou a que o ciclo de estudos dirigisse a atenção sobretudo à ação missionária da Companhia e que tem como marco a igreja devotada a Inácio de Loyola e S. Francisco Xavier.
Os impulsos partidos de Mannheim são reconhecidos como importantes fatores em processos que tiveram a sua culminância na época celebrada como a do Clássico de Viena e que determinaram desenvolvimentos da criação e da prática musical sinfônica do século XIX. A escolha dessa cidade para o ciclo de estudos foi motivada pelo descobrimento de obras de compositores de Mannheim em cidades de São Paulo nas pesquisas anteriormente realizadas e que revelaram a recepção e difusão de obras na região do vale do rio Paraíba, tendo como principal centro a cidadede Guaratinguetá.
A realização do ciclo de estudos em Mannheim em 1975 foi motivada pela atenção então concedida a Mozart e sua época como tema de curso de Heinrich Hüschen (1915-1983) no Instituto de Musicologia de Colonia. O ciclo de estudos contou com a participação de musicólogos portugueses, em particular de Maria Augusta Alves Barbosa, professora do Conservatório Nacional de Lisboa e que então atuava no instituto. Deu-se continuidade a projeto de cooperações idealizado no primeiro ciclo de estudos musicológicos luso-brasileiros realizado em Portugal, no início de 1974. A consideração de antífonas marianas da época colonial e de suas permanências após a Independência do Brasil surgia como de particular relevância para estudos musicológicos portugueses em contextos globais considerando-se a extraordinária intensidade do culto mariano em Portugal, país significativamente cognominado como „Terra de Santa Maria“.
Significado
O conceito de Graça esteve sempre e no centro atenções dos estudos da antífona Maria mater Gratiae. As reflexões conduziram tanto no Brasil como na Europa aoo antigo conceito de charis e assim a concepções de carisma e do carismático que marcaram o pensamento e iniciativas nos anos que se seguiram ao Concílio Vaticano II.
Maria é decantada como mater gratiae, mãe da graça, como doce mãe da misericórdia, como protetora contra inimigos e à hora da morte. O conceito tem uma ampla gama de sentidos, de benevolência, magnanimidade, misericórdia, indulgência, remissão de culpa. Nas reflexões, lembrou-se que Maria foi saudada pelo anjo Gabriel na Anunciação como sendo “cheia de graça” (Lucas 1, 28), o que é continuamente lembrado na oração Ave Maria.
No ciclo de estudos, partiu-se da constatação de que o breve texto de Maria mater gratiae constitui o segundo verso do hino Memento salutis Auctor.
Memento salutis Auctor, quod nostri quondam corporis, ex illibata Virgine nascendo, formam sumpseris. Maria mater gratiae, mater misericoriae, tu nos ab hoste protege, et hora moris suscipe. Gloria tibi, Domine, qui natus es de Virgine, cum Patre et Sancto Spiritu in sempiterna saecula.
As reflexões quanto a sentidos do texto dirigiram-se ao Filho e a Maria como mãe. O conceito de graça diz respeito a Cristo na plenitude da sua divindade e que é origem da graça. Fundamenta-se essa elucidação nas Escrituras, onde se lê que Cristo foi pleno da graça e verdade (Jo I, 14) e que a graça surgiu para a salvação dos homens (Tit 2,II). Como decantado por antigos doutores da Igreja, Maria é plena de graças. Com a sua assunção, na glória divina, é aquela que concede graças. Ela é mediadora.
Segundo o antigo missal, a prece hínica Maria mater gratiae foi cantada sobretudo na missa votiva em honra à virgem Maria como mãe da graça, celebrada no dia 9 de junho. Também foi sempre cantada com referência à sua mediação e de prestação de graças na festa de Nossa Senhora da Misericórdia, constante no passado da parte Missae pro aliquibus locis. Era celebrada em irmandades da Misericórdia como aquela que, em São Paulo, situava-se até a sua demolição na segunda metade do século XIX no centro da urbe.
Graças em Portugal e suas colonias
No primeiro ciclo de estudos luso-brasileiros realizado em Portugal, em janeiro de 1974, tratou-se da intensidade da veneração de Maria na história cultural, religiosa e musical de Portugal e suas extensões no Brasil. Entre as expressões marianas consideradas, salientou-se a de Nossa Senhora das Graças pelo fato de ser historicamente estreitamente relacionada com Portugal.
Um dos principais testemunhos dessa veneração é a igreja de Nossa Senhora da Graça do antigo convento das Graças em Lisboa. Essa igreja eleva-se no monte no qual D. Afonso Henriques (+1185) se se situou quando do cerco de Lisboa em 1147. Pertenceu por séculos à Ordem dos Agostinianos Eremitas. Segundo a tradição e a história, o convento de Santo Agostinho de Lisboa passou a ser dedicado a Nossa Senhora da Graça por um voto feito em Roma pelo Frei Francisco do Monte Rubiano. Desde 1305, o convento passou a ser centro dessa veneração de Maria, levando a que os Agostinianos se tornassem conhecidos como Gracianos.
A devoção de Nossa Senhora das Graças em Portugal não é apenas relevante para estudos de história da arte e da música, mas dos estudos de história religiosa e culturais em geral, também para as suas antigas colonia. A sua veneração foi intensa à época das Descobertas, o que repercutiu em processos cristianizadores em outras regiões do globo. A igreja das Graças em Lisboa foi reedificada no século XVI, mantendo-se como um dos principais centros da vida religiosa de Portugal com irradiações no Brasil e em outros territórios coloniais até o terremoto de 1755, quando caiu em ruínas.
Os estudos do texto dirigiram a atenção ao complexo de sentidos expressos nas antífonas marianas, entre elas àquelas que remetem à conceição imaculada de Maria, nascida sem pecado original. A consideração desses sentidos estreitamente relacionados são indispensáveis para os estudos da antífona Maria mater gratiae no seu extraordinário significado na região do vale do Paraíba e a seguir naquela das minas gerais, então pertencentes à Capitania de São Paulo.
Basta lembrar que, segundo a tradição, em 1362, a imagem de Nossa Senhora das Graças apareceu em Cascais, sendo retirada das águas por pescadores, sendo trazidas para o convento de Lisboa. Tem-se nessa tradição do aparecimento da imagem das águas um paralelo com aquela de Nossa Senhora aparecida das águas do Paraíba, encontrada por pescadores, origens da veneração de Nossa Senhora da Conceição Aparecida que tanto marca a região.
Desenvolvimento dos estudos
Maria mater gratiae, assim como as outras antífonas marianas, foi estudada em grupo dedicado a estudos gregorianos e à música sacra em geral formado no âmbito do Centro de Pesquisas em Musicologia do movimento Nova Difusão em 1969. Esses estudos foram conduzidos em cooperações com pesquisadores de várias instituições, entre elas do Studium Theologicum (Curitiba), da Faculdade Sedes Sapientiae e do Instituto Pio X do Rio de Janeiro e sua sucursal em São Paulo. Inseriram-se nos anelos renovadoras da época pós-conciliar e foram conduzidos segundo orientação teórico-cultural.
No decorrer dos trabalhos, realizaram-se não só estudos de fontes e da pesquisa gregoriana, mas também pesquisas em diversos acervos de São Paulo e localidades do interior. O material levantado foi considerado por representantes da vida musical voltadas à música antiga e em parte apresentado em concertos. Foi discutido no âmbito do Collegium Musicum de São Paulo.
Maria mater gratiae de Marcos Coelho Neto, compositor de Vila Rica (1763-1823) ou de seu pai de mesmo nome Marcos Coelho Neto (ca. 1740-1806), descoberta, estudada e difundida por Francisco Curt Lange (1903-1997) foi um dos focos de atenção no Festival de Música Barroca realizado pelo Centro de Pesquisas em Musicologia com o apoio do Departamento de Cultura de São Paulo em 1970.
A obra foi considerada juntamente com outras obras de músicos de Minas Gerais discutindo-se essas expressões da intensa devoção de Maria como mãe de graças, protetora contra inimigos e à hora da morte sob o aspecto da situação existencial daqueles que atuavam na região marcada por perigos e ameaças das minas, de problemas sociais marcados por insegurança decorrentes da ganância daqueles que procuravam de riquezas e das ações policiadoras da autoridade colonial. Considerou-se que esse estudo dirigido a processos sócio-culturais necessariamente devia partir da região do vale do Paraíba, uma vez que foi nessa região cortada pelo grande rio que centralizou-se o culto da Conceição que determinou a história cultural de toda uma região da qual partiram entradas ao interior das terras.
Maria mater Gratiae e os estudos do século XIX
Os estudos em Mannheim, embora partindo de fontes levantadas no Brasil remontantes ao século XVIII, concentraram-se sobretudo no século XIX. Essa concentração de interesses foi decorrência do reconhecimento da necessidade de revisões de concepções referentes à música sacra em anos marcados pelas reformas decorrentes do Concílio Vaticano II e que se inseriam em processos remontantes ao século XIX e suas extensões no XX. As atenções foram voltadas ao significado da veneração mariana no século XIX e cuja maior expressão foi a da dogmatização da imaculada conceição de Maria, uma concepção já de remotas origens e que marcara a história religiosa de séculos.
As pesquisas desenvolvidas, trazendo à luz obras como a antífona Maria mater gratiae, marcadas por linguagem estilística correspondente àquela estudada no pré-classicismo centro-europeu, suscitaram questões historiográficas. Embora revelando-se como remontantes ao século XVIII em análises musicais, os documentos comprovavam que tinham sido cultivadas e copiadas no decorrer do século XIX. Indagou-se se tinham sido mantidas atráves das décadas em continuidade da tradição, ou se teriam sido retomadas na prática musical em época marcada por tendências e por um estado de espírito de cunho restaurativo que marcou o século XIX. O século XIX foi aquele das aparições de Maria que marcaram a religiosidade popular e a atuação de ordens religiosas. Foi o século no qual o mês de outubro foi dedicado ao Rosário por Leão XIII (1810-1903), em 1884.
A veneração de Nossa Senhora da Graça vivenciou uma intensificação no século XIX com o aparecimento visionário de Maria a Catarina Labouré (1806-1876), religiosa da congregação de São Vicente de Paulo no dia 27 de novembro de 1830 em Paris. Essa visão e a sua representação visual e em imagens difundiram-se no âmbito do restauracionismo católico do século XIX. Nas análises culturais de sua prática no Brasil, deve-se diferenciar as formas de expressão que se inserem em continuidade nas antigas tradições remontantes à época colonial daquelas que resultaram dessas novas formas de devoção do restauracionismo.
Essa particular consideração do século XIX nos estudos conduzidos no Brasil vieram ao encontro da atualidade de questões referentes ao século XIX nos estudos de música sacra e da musicologia em geral na Europa em 1975. Este ano, no qual se celebrava a passagem dos 450 anos de G. P. da Palestrina, dirigiu a atenção crítica a movimentos restaurativos que, no século XIX, referenciaram-se por um estilo palestriano e concepções tridentinas consideradas como modelares, em particular no âmbito do Cecilianismo na Alemanha. As suas dimensões mais amplas, a tomada de consciência da necessidade de uma reconsideração do século XIX na musicologia, também em estudos voltados a regiões extra-européias, manifestava-se, em 1975, em projeto então em andamento de titulo Culturas Musicais na América Latina do Século XIX.
A mais antiga fonte
Pertencente à prática sacro-musical de várias cidades do vale do Paraíba, a antífona Maria mater Gratiae foi transmitida anonimamente. Pelas suas características estilísticas, pertence a um conjunto de outras obras, sobretudo de antífonas marianas que remontam a fins do século XVIII e início do XIX. Difere das antífonas Regina Coeli laetare e Tota Pulchra es encontradas na região. Maria mater gratiae pela sua configuração mais elaborada, evidencia mais claramente paralelos com correntes estilísticas do assim-chamado pré-classicismo europeu. O seu estudo disse assim mais de perto à discussão da recepção de obras da Escola de Mannheim documentada em cidades da região, sobretudo em Guaratinguetá.
Pelas suas partes instrumentais, é um documento da intensidade do cultivo da música instrumental, em particular de instrumentos de corda e da prática sinfônica no vale do Paraíba, como constatado em outras obras que trazem a indicação de terem sido compostas ou pertencido àquele que subscreve nas partes como Franco (Gonçalves Franco), uma personalidade relevante da vida musical regional que foi alvo de estudos de fontes. Na sua estruturação, denota o trabalho composicional de músico de sólida formação.
A principal atenção nos colóquios desenvolvidos em Mannheim não foram voltadas às características estilísticas da obra, mas sim a seus sentidos a partir do tratamento musical do texto. A aparente singeleza, simplicidade, o teor ingênuo no tratamento do texto não podem levar a interpretações inadequadas. O principal significado da obra reside nas concepções de graça que decanta, de Maria como mãe da graça, portadora da Graça e plena de graças. As reflexões giraram em torno do termo charis e do papel carismático da música, uma temática até então pouco considerada na musicologia.
Desenvolvimento subsequentes
Os estudos de expressões marianas que teve como um de seus marcos o ciclo realizado em Mannheim em 1975, tiveram continuidade nos anos que se seguiram. Foram apresentados e discutidos a partir de fontes levantadas no Brasil em colóquios de doutoramento no Instituto de Musicologia de Colonia e que levaram a defesa de tese em 1979.
O tratamento de temas mariológicos sob a perspectiva dos estudos culturais desenvolveu-se em estudos e cooperações realizados em Maria Laach, histórica abadia beneditina situada às margens de um lago na região vulcânica de Eifel, um dos centros da veneração de Maria e dos estudos marianos na Alemanha.
Na biblioteca e em colóquios com monges e estudiosos do Instituto Abt von Hervewegen, considerou-se em Maria Laach a literatura teológica e histórico-religiosa especializada. Esses estudos deram continuidade áqueles desenvolvidos no ciclo de Mannheim, uma vez que também essa abadia era marcada na sua história pela presença de Jesuítas entre 1863 e 1892. No decorrer de um edito de secularização à época napoleônica, a abadia benediina tnha sio extinta em 1802. Após pertencer em parte a particulares e ao govêrno prussiano, foi adquirida por proprietários entre os quais um deles era Jesuíta, A antiga abadia tornou-se um dos maiores centros de formação de religiosos.
Na esfera da irradiação dessa abadia instalou-se em 1977 o centro de estudos do Instituto de Estudos Hinológicos e Musicológicos vinculado à Consociatio Internationalis Musicae Sacrae e ao Istituto Pontificio di Musica Sacra de Roma. Conduzidos em estreitas relações com o projeto musicológico elaborado no Brasil, os estudos foram desenvolvidos no departamento de Etnomusicologia. O escopo da instituição era o de realizar estudos científicos que fornecessem fundamentos científicos para intuitos de criação musical adequada às diferentes culturais decorrentes do Concílio Vaticano II.
O estudo de fontes brasileiras procurou trazer à consciência de teólogos e etnomusicólogos que, em países com uma história marcada pelo Cristianismo. os estudos não podem partir de um estágio inicial de contatos e interações, As reflexões concernentes à m´úsica sacra e à sua prática em países extra-europeus devem considerar processos já há muito em andamento.
Os estudos das antífonas marianas foram de fundamental significado no planejamento do Simpósio Internacional Música Sacra e Cultura Brasileira realizado em São Paulo, em 1981, no âmbito do qual fundou-se a Sociedade Brasileira de Musicologia. Esses históricos documentos das antífonas foram a seguir considerados em conferência internacional realizada no Museu da Música de Mariana e que deviam ser incluídos na edição de uma Monumenta então projetada.
Após a fundação do Instituto de Estudos da Cultura Musical no Mundo de Língua Portuguesa (ISMPS), em 1985, o estudo do marianismo sob o aspecto dos estudos culturais em contextos globais amplicou-se a outras regiões marcadas pela presença portuguesa, na África e no Oriente. As antífonas marianas foram consideradas no II Simpósio Internacional Música Sacra e Cultura Brasileira dedicado ao tema Tradições Cristãs e Sincretismo no Brasil, realizado na região do Reno em 1989. Foram tratadas em encontros, conferências, aulas e seminários nos anos que se seguiram, salientando-se aqueles realizados nas universidades de Colonia e Bonn a partir de 1997.
ao programa Brasil na música sacra / música sacra no Brasil
Os textos considerados neste programa são relatos suscintos de estudos que vem sendo desenvolvidos em âmbito internacional nos últimos 50 anos a partir de fontes levantadas em pesquisas no Brasil desde 1965. Consideram somente alguns de seus aspectos, tratados de forma sumária. Procurm apenas oferecer uma visão geral de questões tratadas em estudos, encontros e colóquios que antecederam defesa de tese apresentada na Universidade de Colonia em 1979 e desenvolvimentos que a ela se seguiram. Neles mencionam-se obras que não puderam ser publicadas devido a restrições quanto a número de páginas impostas para a sua edição alemã. As fontes musicais encontram-se no Brasil, tendo sido tratadas no Exterior a partir de fotocópias. Essas fontes estão sendo estudadas e deverão ser publicadas por pesquisadores vinculados ao centro de estudos que representa o ISMPS e a ABE no Brasil (IBEM). Após a sua publicação, o acervo estará à disposição de outros pesquisadores. No presente, informações sobre o acervo e cópias de materiais não podem ser fornecidas.