ANAIS
Prof. Dr. phil. Antonio Alexandre Bispo
O Ordinarium - as partes invariáveis da missa - podem e devem ser considerados com especial atenção nos estudos culturais e musicológicos. Diz respeito à estruturação da missa. diferenciando-se do Proprium, referente aos textos que variam no decorrer do ano eclesiástico. Compreende o Kyrie, Gloria, Sanctus, Benedictus e Agnus Dei, assim como Ite, missa est ou Benedicamus Domino.
Histórico
Estudos do Ordinarium sob a perspectiva dos estudos culturais, conduzidos no Brasil desde a década de 1960, tiveram continuidade em âmbito internacional a partir de 1974. O interesse por questões concernentes à estruturação da missa foi despertado em época marcada por intentos de renovação e revisões decorrentes do Concílio Vaticano II. Esses estudos foram conduzidos em grupo de trabalho constituído em São Paulo no Centro de Pesquisas em Musicologia do movimento Nova Difusão em 1968.
Os estudos partiram das 18 missas gregorianas compreendidas no Kyriale ou Graduale Romanum. Em pesquisas de acervos e arquivos levantaram-se missas do passado do Brasil e que foram objeto de análises. Considerou-se nesses exames sobretudo a disposição das partes da missa e o tratamento dos textos nas suas inserções em desenvolvimentos históricos em contextos globais. Processos de recepção e difusão foram particularmente considerados. O foco das atenções foi dirigido ao século XIX e às mudanças quanto a concepções e práticas no decorrer de processos restaurativos.
Um importante resultado dessas pesquisas foi o descobrimento de manuscritos da Missa de 3 bemóis do Pe. Jose Maurício Nunes Garcia (1787-1830), documentando a presença de sua obra em cidades de São Paulo, em particular no vale do Paraíba, revelando caminhos de sua difusão pelo caminho do ouro através do porto de Parati- Essa obra foi considerada em colóquio em 1968 com Cleofe Person de Mattos (1913-2002), principal pesquisadora da obra de José Maurício, iniciando cooperações que se prolongaram durante décadas.
As obras levantadas demonstraram que o Kyrie, em geral, era dividido em três partes, havendo intervenções solísticas no Christe. Diferentemente de obras do repertório europeu, não se constatava o uso de fugas no segundo Kyrie. O Gloria, de grandes dimensões, era estruturado em muitas partes, tendo como o seu ponto alto o Laudamus, em geral exigindo extraordinárias qualidades vocais do solista, destacando-se também o tratamento solístico do texto o Quoniam. Também aqui, diferentemente de obras do repertório europeu, pouco se constatava a presença de fuga no Cum Sancto Spiritu. Mesmo se ouvesse a entoação do sacerdote, essa era frequentemente repetida nas composições.
As considerações do Credo, Sanctus, Benedictus e Agnus Dei, ou seja as partes da liturgia eucarística exigiram outras aproximações. O Credo, com texto recitado de forma mais concisa, apresentava também subdivisões que podiam ser consideradas nas suas relações com os sentidos do texto. As outras partes , o Sanctus, Benedictus e Agnus Dei ofereciam menos possibilidades de análises sistematizadoras. Considerações sobre o tempo surgiam como mais significativas na interpretação e nas subdivisões de textos, assim como na presença de partes solistas.
A ordenação das partes da missa foi tratada em nível superior em cursos de Estruturação da Faculdade de Música e Educação Musical do Instituto Musical de São Paulo a partir de 1972. A internacionalização dos estudos iniciou-se em 1974. Em março de 1975, realizou-se o primeiro ciclo de estudos em Roma, considerando-se obras de vários compositores brasileiros.
As análises e reflexões deram continuidade àquelas realizadas nos anos precedentes no Brasil. A tomada de consciência de que os desenvolvimentos histórico-musicais no Brasil inseriam-se em contextos e processos globais levaram ao reconhecimento da necessidade de cooperações internacionais. Os resultados de pesquisas e as reflexões encetadas no Brasil passaram a ser discutidas em principais centros especializados na Europa com a finalidade de desenvolvimento de uma musicologia de orientação cultural em dimensões globais, ou seja, a de contribuir ao debate teórico referente à própria área de estudos. Esse projeto foi sediado no Instituto de Musicologia da Universidade de Colonia.
Questões de estruturação
Os estudos do repertório sacro-musical do passado brasileiro defrontam-se já há muito com um problema concernente à ordenação das partes da missa. Para além das distinções entre as partes do Ordinarium e do Proprium, constata-se uma prática no emprêgo dos termos Missa e Credo que surge como singular e pouco compreensível à primeira vista.
O termo Missa é empregado frequentemente para designar obras que compreendem apenas o Kyrie e o Gloria, enquanto que o Credo é tratado em obras separadas. Para dificultar ainda mais o entendimento dessa ordenação das partes da missa, em obras designadas como Credo são subsumidos também op Sanctus, o Benedictus e o Agnus Dei.
Essa constatação levantou sempre questões nos estudos de fontes históricas conservadas em acervos. Deu margens a mal-entendidos, críticas e tentativas elucidativas pouco fundamentadas. Levou a suposições de perda de partes. Obras designadas como Missa e que eram constituídas apenas por Kyrie e Gloria teriam compreendido também outras partes do Ordinarium, tendo sido estas perdidas. Essas missas representariam assim apenas um torso de uma obra mais abrangente. O uso generalizado dessa prática, porém, não fazia com que essa suposição surgisse como plausível. Ainda menos compreensível surgia a ordenação das outras partes, perfazendo o Credo em geral uma obra em si ao lado do Sanctus e Agnus Dei, ou mesmo abrangendo essas partes numa só obra como Credo/Sanctus/Agnus Dei.
Mais grave foi sempre a opinião crítica de teólogos e músicos de igreja, que viram nesse uso do passado brasileiro um sinal de falta de conhecimentos por parte de compositores e de um abuso e decadência que exigiam correções. Contrariamente a essas suposições, constatou-se que essa estruturação do todo deviam ser analisadas a partir de seus próprios pressupostos e de concepções que revelam-se como sendo do maior interesse não só sob o aspecto dos estudos da história da liturgia como também e sobretudo da história da música sacra. A falta de compreensão das razões desse emprêgo de conceitos tem consequências para a análise de obras nas suas funções, sentidos e na sua linguagem musical.
De forma alguma deve ser essa difundida estruturação da missa em obras musicais considerada como testemunho da ignorância de compositores. Pelo contrário, pode-se perceber uma lógica intrínseca nessa ordenação que revela um profundo conhecimento de sentidos e da função das diferentes partes da celebração por parte daqueles que as trataram musicalmente.
O principal empenho dos compositores nas suas missas disse respeito ao Kyrie e Gloria, estes muito mais frequentemente tratados em obras do que as outras partes. Nesse procedimento, trataram das partes de cunho de abertura ou introdutórias, precedentes aquelas da liturgia da palavra (Liturgia verbi) e da celebração eucarística (Liturgia eucharistica). Puderam assim dar expansão ao tratamento do texto segundo os seus sentidos e funções em obras de maior extensão, envergadura e configuração artística, o que justifica os meios coro-orquestrais empregados que levam a que sobretudo o Gloria se tornasse a expressão sacro-musical mais majestosa e brilhante do patrimônio musical brasileiro do passado.
Se pesquisadores, impressionados com a envergadura e o brilho de composições do Gloria o consideram com especial interesse e atenção nos seus estudos, não se pode esquecer que a parte principal da celebração da missa cabe não à parte introdutória, mas sim à Liturgia verbi nas suas relações com a Liturgia eucharistica, embora sejam essas partes tratadas em geral com maior introspecção e menor aparato em obras do passado.
Não a crítica aos Glórias nas suas dimensões e brilho da prática sacro-musical do passado frequentemente formulada é justificável, mas sim a crítica àqueles teólogos e religiosos que não tiveram a sensibilidade e os conhecimentos para perceber os sentidos e os valores dessa prática.
Essa ordenação das partes da missa leva a consequências que devem ser consideradas. Numa mesma celebração podem ser executadas obras de diferentes compositores, épocas e estilos com as suas diversas relações com sentidos dos textos, implicando em complexas diferenças e interações. Uma concepção de toda a celebração como um todo na conexão de suas partes - como muitos comparada como uma obra de arte - não pode ser confundida com uma composição de missa abrangendo todo o Ordinarium. Há aqui diferentes aproximações quanto à compreensão do todo. A estruturação consuetudinária da tradição constatada no Brasil entre Kyrie/Glora e Credo- Sanctus/Agnus. Dei obedece a outros critérios do que aquela que trata o Ordinarium no seu todo, como em obras criadas por muitos compositores, sobretudo no século XIX e que podem ser também executadas em concertos.
Missa brevis e plena
Entre os temas considerados nos estudos e colóquios, a prática tradicional do tratamento da missa em duas partes, o Kyrie e Gloria, e o Credo, Sanctus e Agnus Dei foi estudada numa primeira aproximação a partir da concepção de missa brevis. Segundo acepção difundida, a missa brevis seria, na esfera católica, um termo empregado para uma composição que compreenderia todas as partes do Ordinarium, mas o faria de forma mais compacta. Na tradição protestante o termo se referiria ao Kyrie e Gloria, constituindo o que se designa como „missa luterana“. Essa acepção foi criticada e rejeitada nos debates, uma vez que houve muitos compositores católicos que trataram Kyrie e Gloria como uma só obra. Essa prática não é só comprovável no Brasil, mas em Portugal, na Itália e em muitos outros países. Esse fato indica, assim, que a assim chamada „missa luterana“ mantém um procedimento já há muito empregado e difundido, de mais remotas origens que a própria reformação.
Reconheceu-se neste contexto a necessidade de uma maior diferenciação entre concepções do breve e do pleno, assim como o do tratamento mais ou menos compacto do texto. Também a distinção entre designações como „missa pequena“ e „grande“ deveria ser considerada sob outros critérios.
Século XIX
A constatação de que no decorrer da segunda metade do século XIX cada vez mais compositores passam a escrever missas com todas as partes do Ordinarium - até mesmo no caso de músicos de círculos musicais e sociais mais populares - precisa ser considerada so o aspecto da ação de reformas eclesiásticas de cunho restaurativo, ainda que essas obras na sua linguagem musical não correspondessem a esses ideais.
O Gloria, pela própria natureza do texto, foi em geral a parte da missa tratada de forma menos compacta ou silábica nas relações entre a música e a palavra, permitindo partes solísticas e conduções melódicas vocais e instrumentais de cunho mais melismático e mais elaborados musicalmente na interpretação de sentidos das palavras, correspondendo à função preparatória dessa primeira parte da missa àquela da liturgia da palavra e eucarística.
Embora fundamentalmente de temática abrangente, o projeto deu enfoque de início ao século XIX. Essa concentração de interesses teve várias razões. Tanto no Brasil como na Europa constatava-se um despertar de interesses pela reconsideração desse século, ao mesmo tempo presente no repertório de concertos e esquecido em muitos de seus aspectos. Complexos processos que marcaram esse século exigiam análises mais atentas.
Esse século de extraordinários desenvolvimentos em várias áreas do conhecimento, das ciências e da tecnologia, da industrialização, da evolução e do progresso, foi também aquele da reação, do anti-modernismo eclesiástico, de reformas de cunho restaurativo do clero e da sociedade. Esses direcionamentos contrários, nas suas tensões e interações não se encerraram no século XIX, mas tiveram sequência e consequências para o XX. Os estudos do passado deveriam contribuir a análises e à tomada de consciência de situações e processos vigentes no presente. Continuidades e discontinuidades, permanências e transformações, tradição e inovação, mudanças em permanências e permanências em mudanças foram antinomias e paradoxias que passaram a ser tematizadas.
Essas reflexões impunham-se em projeto dedicado à música na América Latina do século XIX então em andamento e no qual participavam vários pesquisadores latinoamericanos. O debate intensificou-se com o crescente direcionamento das atenções a questões referentes à música sacra em correspondência à atualidade dos debates em anos de reformas pós-conciliares.
Justamente no âmbito eclesiástico e na atuação do clero e de ordens religiosas a serviço de ideais restauradores no século XIX, que foi aquele do Historismo, é que se desencadearam os principais movimentos direcionados ao passado, a ideais tridentinos, ao fomento do canto gregoriano, da polifonia vocal clássica, da música para órgão, à exigência da inteligibilidade do texto de uma música a serviço da liturgia, dela resultante e nela integrada.
Desenvolvimentos subsequentes
Com a fundação do Instituto de Estudos Hinológicos e Etnomusicológicos como centro de estudos da Consociatio Internationalis Musicae Sacrae (Roma), em 1978, esse debate passou a ser conduzido com o sentido de pesquisa de fundamentos para o tratamento de problemas e iniciativas do presente de criação de uma música religiosa adequada aos diferentes contextos e regiões extra-européias.
O principal anelo da participação brasileira nesse debate foi o de trazer à consciência que as reflexões etnomusicológicas e missiológicas não deveriam partir de uma imagem de desenvolvimentos no mundo extra-europeu como se esses partissem do zero. Os descobrimentos, a colonização e a missionação de séculos em países como o Brasil desencadearam processos e criaram situações, tradições e uma cultura musical documentada em obras de inúmeros compositores de todas as épocas que não podiam ser ignoradas.
O projeto de desenvolvimento de uma musicologia dirigida a processos procurou trazer à consciência de teólogos e etnomusicólogos que, em países como Brasil, inseridos em desenvolvimentos histórico-culturais de séculos, os estudos não partiam de um estágio inicial de contatos e interações, devendo por isso dedicar-se análises musico-culturais mais diferenciadas de situações culturais estabelecidas e de processos há muito em andamento.
Liturgia verbi e Liturgia eucharistica
Em colóquios desenvolvidos na abadia beneditina de Maria Laach, questões referentes a fundamentos, à continuidade e a permanências passaram a ser tratadas também sob aspectos teológicos e da história eclesiástica. Dando continuidade aos estudos referentes a questões de estruturação, a atenção foi dirigida às relações entre a ordenação segundo o Ordinarium e o Proprium e aquela que se expressa, na tradição discutida no Brasil, entre o Kyrie-Gloria e o Credo.
O Credo, constituindo a confissão quanto às concepções consideradas como básicas do Cristianismo desde o concílio constantinopolitano de Nicea de 325, deve ser considerado nessa sua natureza declarativa e que fundamenta um tratamento diferenciado. É recitado ou cantado como parte do Ordinarium em missas nos domingos e dias festivos na parte dedicada do culto à Palavra, após a Homilia, em atos sacramentais como o batismo, consagrações. Deve ser assim considerado na Liturgia verbi, estruturada em primeira leitura (Testamento ou Apóstolos), Salmo, Exclamação antes do Evangelho (Alleluia e.o.), Sequencia (em alguns dias festivos), Evangelho, Homilia (Pregação), Credo (em domingos e dias festivos), orações para intercessões.
Nos colóquios, salientou-se que, no passado, a Liturgia verbi surgia quase que uma pré-missa, sendo que as preocupações atuais seria a de salientar a unidade de ambas. Essa observação surgiu porém como imprecisa a partir dos resultados das pesquisas realizadas no Brasil, uma vez que frequentemente as composições do Credo incluem também o Sanctus e o Agnus Dei.
Tratamento de textos
O Credo, também um texto longo como o do Gloria, exige pelos seus próprios sentidos antes um tratamento de cunho recitado ou compacto, mais silábico ou com menor expansões na condução melódica da interpretação de palavras. Essa mais estreita vinculação com o texto corresponde às concepções de música sacra que remontam ou que orientam segundo o concílio de Trento e do Gregoriano.
Uma das questões tratadas nos colóquios disse respeito a uma proximidade de conduções melódicas de composições do Credo ao cantochão. Nesse sentido, veio ao encontro, sob outros aspectos, a reflexões encetadas por pesquisadores brasileiros sobre uma „influência“ do Gregoriano na música do Brasil. Essas acepções, porém, foram discutidas de forma diferenciada a partir de análises de exemplos de obras levantadas em pesquisas no Brasil, praticadas no século XIX, mas provavelmente recebidas por tradição do século XVIII.
No Credo de uma composição que abrange também o Sanctus e Agnus Dei de autor desconhecido do repertorio de cidades do vale do Paraíba, já considerado em trabalhos co Centro de Pesquisas em Musicologia da Nova Difusão a partir de 1968, a linha melódica revela de fato citações de Credo gregoriano, partindo de sua intonação pelo sacerdote e elaborando-a motivicamente. A obra foi assim comparada em pormenores com o modêlo gregoriano, identificando-se as referências ao cantochão e as modificações feitas pelo compositor.
Uma questão que se levantou foi aquela do acompanhamento instrumental. Também este revela que o autor referiu-se ao gregoriano, o que, após uma breve introdução instrumental, se manifesta na linha melódica, em particular nos trechos em que esta contorna uma nota central e que corresponde a recitação em torno do tenor dos tons salmódicos. A análise dessa composição permitiu constatar pormenores quanto a correspondências relativamente à estruturação de tons salmódicos, como Initium ou Inchoatio, Tenor - Repercussa ou Tuba - Flexa, Mediatio, Tenor e Finalis ou Terminatio.
Estilisticamente, o Credo revela similaridades com outras obras conhecidas da região e que denotam paralelos com composições do pré-classicismo europeu. Tendo-se a comprovação através das pesquisas que obras da Escola de Mannheim foram conhecidas e executadas em cidades do vale do Paraíba no século XVIII, pode-se supor ter sido esse Credo composto por um mesmo compositor com conhecimento de tendências avançadas da época na Europa.
Essas análises despertaram a atenção nos colóquios sobretudo pelo fato de revelar não só interações entre o Gregoriano e a música instrumental como também e sobretudo como de uma música coro-orquestral que, sem ser emulação da polifonia vocal clássica ou do ideal palestriniano denotava ter-se originado do „espírito“ do gregoriano, vindo assim ao encontro de concepções de musicólogos e teólogos para a criação musical do presente. Os estudos despertaram a atenção à necessidade de análises mais pormenorizadas da produção sacro-musical de compositores da Escola de Mannheim, insuficientemente considerada na pesquisa histórico-musical.
A consideração dos resultados de pesquisas desenvolvidas no Brasil abriram assim perspectivas para a musicologia européia, o que foi um testemunho do significado do desenvolvimento de uma musicologia de orientação cultural em contextos globais como preconizada no projeto.
ao programa Brasil na música sacra / música sacra no Brasil
Os textos considerados neste programa são relatos suscintos de estudos que vem sendo desenvolvidos em âmbito internacional nos últimos 50 anos a partir de fontes levantadas em pesquisas no Brasil desde 1965. Consideram somente alguns de seus aspectos, tratados de forma sumária. Procurm apenas oferecer uma visão geral de questões tratadas em estudos, encontros e colóquios que antecederam defesa de tese apresentada na Universidade de Colonia em 1979 e desenvolvimentos que a ela se seguiram. Neles mencionam-se obras que não puderam ser publicadas devido a restrições quanto a número de páginas impostas para a sua edição alemã. As fontes musicais encontram-se no Brasil, tendo sido tratadas no Exterior a partir de fotocópias. Essas fontes estão sendo estudadas e deverão ser publicadas por pesquisadores vinculados ao centro de estudos que representa o ISMPS e a ABE no Brasil (IBEM). Após a sua publicação, o acervo estará à disposição de outros pesquisadores. No presente, informações sobre o acervo e cópias de materiais não podem ser fornecidas.